Friday, February 23, 2018

Fragmento 595

Bom dia reiji, おはよう, Levanta-te que está na hora de ligar a máquina, もう少しだけ, Mas que raio. Rochefort dirigiu-se à sala de reuniões onde o resto já se encontrava. O reiji acordou a falar japonês, Outra vez, Sim, Mas é doença ou é mania, Para mim é mania, ou feitio, como preferirem chamar, Mas ele percebe o que lhe dizes, Percebe bem e responde-me, Mas tu sabes japonês, Não, Então como sabes que está a responder ao que lhe perguntas, Pelo tom, Trá-lo para aqui. Levou. Ouve reiji o trabalho tem que ser feito, そうですね, Não vale a pena, como é que fazemos agora, Deixa-o trabahar em japonês, Mas Mestre Roang, nós não percebemos, Que diferença faz o trabalho é o mesmo, Mas a língua é importante, Eu traduzo, O Mestre Roang percebe Japonês, Sim, percebo todas as línguas, Mesmo as menos faladas, Sim, todas, E aquelas das ilhas escondidas, Todas, Então como se diz obrigado em Umbundu, Não sei dizer, Então não sabia as línguas todas, Entendo-as todas mas falo poucas, Se o Mestre Roang o diz, 始めましょう, O que é que ele diz, É para começar, Não devíamos resolver este problema antes do trabalho, Só é problema se quiseres, se fosse um imigrante a trabalhar connosco compreendias, Pois mas este fala português e bem, porque é que temos que aturar estas taras, é só para se exibir, Cala-te e trabalha, Rochefort, é para isso que te sustentamos. Rochefort encolheu os ombros, afastou-se e pegou em meia dúzia de palavras ao longe, para com elas acender um cigarro, Laisse tomber, je m’en fous...

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